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Alice, teu texto me atravessou, daqueles que não pedem urgência, mas profundidade. Ele ecoa como as perguntas que fazemos olhando o teto de madrugada, ou o céu, ou uma xícara de chá esfriando enquanto o mundo gira lá fora.

Essa "religião universal que só os homens não têm" me parece mais próxima de uma escuta do que de uma crença, mais de presença do que de doutrina e talvez por isso, tão rara, porque exige menos certezas e mais entrega, e isso, o ego, coitado, não costuma permitir.

Fiquei pensando nesse trecho: "o incontrolável, bom, continua sendo incontrolável no final do dia". É quase um alívio ler isso, saber que há algo que escapa ao controle, e que talvez justamente por escapar, seja o que nos mantém humanos, ou mais que isso, vivos.

Parabéns pelo seu texto, que é farol e espelho, que aliás, não acusa, mas provoca com ternura, que não impõe, mas convida a pensar, a sentir, a perguntar, a não saber . . . e tudo bem.

No fim, talvez não seja mesmo sobre fé, mas sobre abertura, e nisso, como você disse, ser aprendiz é o que mais me faz sentido.

Com carinho,🍂

Ale

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